quinta-feira, 11 de março de 2010

CRIOTERAPIA

De acordo com Knight (2000, p.5) "crioterapia significa literalmente: terapia com frio". Assim, todo e qualquer uso do gelo ou aplicações de frio para fins terapêuticos é crioterapia. A crioterapia é considerada por alguns autores como uma prática, e não como uma modalidade, uma vez que a rigor o seu significado é o uso do frio como terapia.
A água muito fria, por possuir efeito analgésico, sendo usada inclusive em procedimentos cirúrgicos, minimiza a sensação de desgaste e cansaço, prevenindo a síndrome do super-treinamento. Contudo, "tais efeitos, como a diminuição da dor, espasmos musculares, metabolismo e inflamação parecem ser universalmente aceitos, embora os mecanismos de ação não sejam totalmente esclarecidos".
                                                                        Segundo Dalla Via (2001, p.29) a água fria (sempre que seja aplicada ao corpo quente ou previamente
                                                                             aquecido), resfria, num primeiro momento, a pele e os tecidos subcutâneos. Mas o corpo reage de imediato com um fluxo aumentado de sangue, do interior ou das outras partes não tratadas, para a parte mais fria do corpo.
(...) as modalidades frias que promovem vasoconstricção sistêmica diminuindo o fluxo sanguineo periférico, reduzindo o metabolismo (muscular principalmente) e consequentemente a necessidade de oxigenação tecidual, induzem uma reação do organismo ao estímulo frio, descrita por Knigth "vasodilatação induzida pelo frio (vif) (...)", perceber a "vif" é importante para estipular o tempo de imersão que irá variar de individuo para individuo. No corpo, a "vif" é percebida quando há um aumento do fluxo sanguineo elevando a temperatura corporal realizando um fluxo energético altamente revigorante. A ação revigorante é interpretada por Dalla Via (2001) como um dos objetivos da Hidroterapia, e pode ser identificada até mesmo no costume dos povos indígenas da reserva nacional do Xingu que realizam um ritual diário de banhar-se na água fria no rio nos minutos que antecedem o nascer do sol, relatando que desta forma tornam-se espíritos mais fortes.

Maiores informações: Projeto de Intervenção intitulado: A NATUROLOGIA NO CONTEXTO ESPORTIVO, do estagiário da Naturologia Aplicada: Caique Coelho, 2009-2.

segunda-feira, 8 de março de 2010

ALGAS MEDICINAIS

Elas são consideradas o pulmão do mundo: Não, não se trata das exuberantes árvores que revestem o solo da floresta Amazônica, mas sim das algas. Isso mesmo. São elas as responsáveis pela liberação da maior parte do oxigênio que mantém o planeta vivo. Embora sejam ainda ilustres desconhecidas da maioria dos brasileiros, essas plantas aquáticas são figurinhas fáceis no cardápio dos povos do Oriente. E também é por aquelas bandas que suas propriedades terapêuticas são mais conhecidas e utilizadas pelos médicos. Segundo os orientais, as algas são capazes de fortalecer as defesas do organismo, ajudar a regular o funcionamento da glândula tireóide e dar uma força para as pessoas que travam batalha contra a balança. "Certas espécies podem até ser utilizadas para combater tumores em fase inicial. Isso é um dos efeitos do reforço do sistema imunológico", afirma o clínico geral Jou Eel Jia, de São Paulo, especialista em Medicina tradicional chinesa. Algas melhoram a qualidade de vida de gente doente: Não são apenas os orientais que apostam nos benefícios dessas espécies. Um trabalho do Medical College of Virginia, nos Estados Unidos, constatou que elas podem melhorar a qualidade de vida de quem tem câncer. Os cientistas avaliaram por dois anos 21 pacientes com tumores cerebrais que consumiram extrato de clorela, uma alga de água doce. Eles continuaram, porém, seguindo os tratamentos convencionais, como a quimioterapia. O resultado foi animador: os doentes ficaram com o sistema de defesa fortalecido e sofreram menos os efeitos colaterais das drogas quimioterápicas. Outras propriedades : Cheias de componentes saudáveis, as algas vão além. São ricas em iodo — mineral essencial para o equilíbrio da tireóide. Sabe-se que a carência dele pode causar o bócio, aumento anormal da glândula. "Na China, a alga kombu é usada para tratar disfunções tireoidianas", conta Alex Botsaris, fitoterapeuta do Rio de Janeiro. Elas são capazes de varrer as toxinas do corpo, ajudando a tratar espinhas. "Para os orientais, as toxinas vêm do excesso de calor no fígado. E as algas neutralizam esse aquecimento por serem elementos frios", diz Marcelo Jovchelevich, clínico geral de São Paulo e especialista em Medicina chinesa. Certos tipos, como a spirulina, dão uma mão a quem precisa emagrecer. "Essas algas têm açúcares que seqüestram a gordura do aparelho digestivo, fazendo com que ela seja eliminada antes de ser absorvida", afirma Alex Botsaris. Essas plantas têm alto valor nutritivo : As algas também são uma boa pedida à mesa. Elas carregam muitos nutrientes e acrescentam poucas calorias aos pratos. São ricas nas vitaminas A, do complexo B, C, D e E. "Podem ser uma fonte alternativa e mais barata de proteínas, embora não tão adequada quanto as de origem animal", ressalta Hernando Flores, nutricionista da Universidade Federal de Pernambuco. Elas fornecem ainda ótimas doses de cálcio. Diante de tantas vantagens, seria ideal contar com esses ingredientes na dieta nacional. Não é o que acontece. O brasileiro consome só os subprodutos das algas – mesmo assim indiretamente. Os colóides, ou seja, sua porção gelatinosa, são usados na indústria alimentícia para dar viscosidade a molhos e doces. Ainda é preciso aprender muitas lições com os povos do Oriente. http://www.portalve rde.com.br/ alimentacao/ beneficios/ algas.htm FONTE: (Katia Geiling, "Revista Saúde é Vital", FEV/2001)

Planeta Água

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